Desculpem a vaga de tristeza que tem invadido este meu espaço, a falta de assiduidade nas respostas aos comentários, e a ausência nos vossos blogs. Mas estou definitivamente imprópria para consumo. As coisas não estão nada bem por aqui. O clima de guerra fria está a dar lugar a guerra aberta. Demasiadas insinuações insultuosas por parte dele, e o meu desprezo pelas suas considerações. Hoje então tem sido uma coisa de doidos. Começou logo pela manhã com acusações absurdas, ainda por cima à frente da gaja LL. Achei uma completa falta de respeito vir lavar roupa suja à frente da minha amiga. Disse coisas graves com demasiada convicção, e que a forma como me olhou demonstrou um gajo completamente alucinado. Disse que eu iria sofrer as consequências dos meus actos. Bem, sei dizer que fiquei o resto do dia a bater bastante mal.
Entretanto o dia foi-se passando, e os meus contactos com ele foram os estritamente necessários. Ao fim do dia, já estava eu em casa, a gaja ll resolveu falar com ele e chamá-lo à razão. Ela depois contou-me tudo. Ele disse-lhe que eu estou doente, que não estou a pensar na nossa filha e que o desrespeitei, coisa que ele nunca me fez! Ela confrontou-o com a falta de amor e carinho, e ele mandou as culpas para mim. isto fez-me ferver o sangue.
Chegou a casa e eu ao jantar, como estava com ela atravessada, e estas coisas fazem-me mal, peguei no assunto. Pedi-lhe explicações acerca das insinuações que andava a fazer à boca cheia. Disse-me que sabia muitas coisas e que tinha provas. E voltou a falar da minha falta de respeito por ele e de não estar a pensar na minha filha. Houve discussão claro.Pedi-lhe a separação, já que tinha tantas certezas acerca de mim, e que todas as acusações eram demasiado graves. Disse que a separação é uma vontade minha e não dele. Disse-lhe que me ia embora, só ainda não tomei a resolução mais cedo porque sei que as intenções dele são de me tirar a menina. Sabem o que ele fez?! Riu-se... que nervos! Mandei-lhas todas que estavam atravessadas.
Que se lembra bem tarde da filha, pois nunca pensou nela. Perguntei-lhe onde estava ele quando eu grávida caí das escadas à noite? onde estava ele quando no segundo dia de nascimento dela lhe pedi para ir mais cedo ter comigo à maternidade para ficar com a bebé para eu poder ir tomar banho, e foi o último a chegar? Onde estava ele quando ela tinha dias apenas e eu ainda mal me mexia e ela chorava, e eu chorava, era de noite, e ele não estava? Onde estava ele quando ela tinha fome e o meu leite com os nervos não saía? Onde estava ele naquelas noites todas em que ela e eu estávamos doentes, e eu tinha de me levantar hora a hora? Onde estava ele quando ela caiu e bateu com a fonte na esquina da mesa e me disse que não se mexia, e que eu tive de a levar a correr, a pé para o hospital? Onde está ele todas as noites? Onde está ele agora? Como pode ele dizer que sou eu a culpada? como? Como quer culpar-me da falta de amor e da destruição do lar, quando ele não está em casa preocupado em construí-lo ? Já não percebo nada disto. Sei que sou oficialmente a culpada de tudo, apesar de não conseguir perceber bem qual é a minha culpa. Desculpem, mas estou mesmo assim, imprópria !
ps: desculpem a construção do texto, mas o meu pensamento está sem pés nem cabeça também
. fechado!
. tasse bem... ou pensamos ...
. duvidas