Estou a enfrentar momentos complicados de gestão de acontecimentos. Eu sei que a reconstrução não é fácil, mas acho que também não deve ser feita desta forma. Mas afinal que sei eu?! Não sei nada! Estou a ser tratada como uma miúda inconsequente, que fez asneiras e agora está a pagar por isso. Sim ele foi clemente, bondoso, atencioso e protector. Não me deixou abandonar o barco como era mais sensato, penso eu. Manteve-se ao meu lado, e até me disse que é de mim que gosta. A má da fita sou eu, sou eu a culpada. E eu sei que tenho as minhas culpas, e não as descarto, mas escusas de mas estar a lembrar a toda a hora. Penso que a reconstrução não deverá ser feita nessa base. Recomeçar, é apagar os erros que se cometeram. Fazer um reset e reiniciar o sistema. Não me massacres com o que te fiz ou deixei de fazer. Já me sinto suficientemente envergonhada, escusas de mo relembrar a toda a hora. Continuo a achar que este blog não te enxovalhou, mas...
O que sabes foi porque te deste ao trabalho de saberes, eu não sei, não me interessa, porque nunca me dei ao trabalho de querer saber. Vais continuar a jogar a nossa vida nesses termos?! Não sei se aguentarei muito tempo, mas como aqui alguém disse, já todos vimos para que lado tendem os pratos na balança… quem é que tem a faca e o queijo na mão… Eu quero que estejas comigo porque gostas de mim, e porque realmente pensas em perdoar. Se a tua ideia é realmente servires uma vingança bem fria daqui a uns tempos, eu realmente prefiro não saber. Mas, se assim for vamos reconstruir isto de forma diferente, de forma clara, com um jogo aberto. Porque se vamos continuar nestes termos, mais cedo ou mais tarde a coisa dá-se. E eu sei que serei sempre a má da fita, e tu o tipo 100%. Mas realmente isso já não me importa, já me chega a vergonha.
Ah e só mais uma coisa, vou continuar a escrever como se não me lesses atentamente. Vou ter um certo cuidado com o que digo, mas este continuará a ser o meu espaço. E sabes, tenho aguardado com paciência um comentário agradável teu a um post. E nada... achas que devo continuar à espera?!
De Bichana a 22 de Março de 2008 às 22:32
Confesso que por razões óbvias já não sinto o mesmo à vontade para comentar...
No entanto e sem querer meter a colher entre marido e mulher, devo dizer-te que imagino como te sentes, isto porque sei a sensação de tentar fazer rest e não funcionar... e continuar aquela "paz podre", que nos corrói.
As acusações só pioram, e não é disso que tu precisas, mas sim de compreensão e apoio.
Espero que se consigam entender, e não te sintas envergonhada de ti, isso jamais!
Bjnhos
primeiro que tudo acho que te deves sentir perfeitamente à vonstade para comentar, pois segundo sei este espaço ainda é meu, e para quem já leu dois blogs com comentários incluídos, acho que já nada é novidade 
é o que eu quero compreensão, mas a suposta paz podre que tu falas está cá e sinto-a, o que me diexa com algumas reticências relativamente a tudo.
bjokas
De Bichana a 22 de Março de 2008 às 22:33
O rest era mais reset...
De
xana a 23 de Março de 2008 às 02:17
Sim, são precisos dois para dançar o tango.
A reconstrução tem de ser feita pelos dois, sem se atribuirem culpas. Enterrar o passado, não o deixar tipo fantasma no meio sempre a aparecer. O diálogo é muito importante em quelquer relação, até numa amizade. Falem, conversem de tudo e de nada, riam, de vós principalmente. Deem-se tempo para também estarem a sós, pois toda a gente necessita estar a sós consigo próprio.
E sopro não tens que sentir vergonha nem de ti mesma nem de nada, apenas reagiste ao que se passava à tua volta.
( isto digo eu que não sou vista nem achada para nada, nem sou ninguém para dar conselhos a ninguém, ou não tenha eu os meus esqueletos no armário, e uma cabra também)
Uma Páscoa docinha
bjks
é complicado, muito complicado gerir tudo isto. Tenho o estomago ainda às voltas, e sinto tudo como algo falso, e pouco sincero. Mas pode ser impressão minha.Vamos ver o que dá, o tempo costuma ser bom conselheiro.
bjokas
De o jardineiro a 23 de Março de 2008 às 03:56
Bem! parece que houve uma revolução no meu jardim eu que não queria deixar de tratar da minha rosa parece que me descuidei a regar a minha flor preferida, eu já tinha avisado que estava a ficar velho.
Tenho que aqui publicamente pedir-te desculpa por esta falha e deixar um pouco de adubo na espectativa que não morras de vez.
beijo
De G (Gjomp) a 23 de Março de 2008 às 21:49
Penso que estás enganado ao dizeres que houve uma revolução no teu jardim. Sem dúvida que houve uma revolução, que na maioria das vezes conduz a uma evolução de pensamentos e atitudes, mas de facto este jardim, ao contrario do que pensas, não te pertence, tu apenas te estavas a aproveitar a carência da flôr para teres mais uma flôr para regar. Acho que deverias concentrar-te em regar as tuas flores e deixar as outras para os respectivos jardineiros. Sinceramente até te aconselhava a requerer a reforma e abandonar todas as flores de jardins que não são teus, porque estou convencido que no teu próprio jardim existe uma flôr a precisar de ser regada. Não é necessário deixar aqui adubo porque eu como jardineiro cá de casa tenho bastante adubo, adubo esse que será preparado em conjunto com a minha flôr.
Bem, sinceramente não queria ter de responder a estes vossos comentários, mas o bom senso obriga-me a que o faça.
Não sou flor, nem nunca o fui, sou uma mulher, e como todas as mulheres exijo um tratamento digno. Falhas e fraquezas todos temos, e há situações que exigem segundas oportunidades. Penso que se realmente a relação é importante, devemos agarrar essa oportunidade com unhas e dentes, não desperdiçando tempo ou dizendo palavras vazias de sentimento. A vergonha fica para quem pratica os actos, e essa culpa é minha. Só minha! Não é vossa! esta batalha é minha!
G. sei que queres que feche definitivamente a porta, neste caso, cancele definitivamente contrato com o jardineiro, mas sabes os amigos não se deitam fora. Muitas vezes foram as palavras dele que me mantiveram viva, e estou a falar muito a sério. Se hoje estou viva devo a ele, não como flor, mas como mulher, como ser humano. Houve alturas em que me senti a desistir mesmo de viver. Se estou no teu jardim, e pronta para ser cuidada por ti, amada, e acarinhada, isso deves a ele, desculpa ter de to dizer, mas é verdade. Pediste-me para não te guardar segredos de nada... Mas isso foi passado, hoje vamos tratar de nós, do nosso jardim sim, os dois, com calma, mondando as ervas daninhas à medida que elas apareçam, discutindo sempre técnicas e ideias relativamente a tudo o que lhe diga respeito, sem ter de o entregar aos cuidados de ninguém. E, se um dia o nosso jardim deixar de florescer a culpa será apenas nossa, e de mais ninguém. Mas acredito, quero acreditar, que isso não vai acontecer. Juntos vamos conseguir!
De o jardineiro a 26 de Março de 2008 às 20:36
Pensei várias vezes se havia de comentar este disparate, e depois de pensar (porque eu penso) que um gajo destes que escreve este comentário não devia ficar sem uma resposta.
Você é mesmo parvo
De Anónimo a 27 de Março de 2008 às 12:30
Pensou mas pensou mal. Acha que não estou a fazer o que me compete. Neste momento penso que quase todos os leitores deste blog estão confiantes que a minha relação com a K dê certo. Afinal de contas quem provou ser parvo? Saiba perder e abstenha-se de fazer este tipo de comentários.
De o jardineiro a 27 de Março de 2008 às 15:28
Pois nada mudou você continua a ser parvo. Nada tenho a ver com a sua relação, e a única coisa que perdi eu e todos os leitores deste blog foi de lêr alguém que faz falta no mundo dos blogs, porque até sabe escrever, mas teve o azar de casar com um gajo que ainda pensa que mulher é sua propriedade, e mais isto é um espaço público e é por essa razão que você aqui escreve.
(para que fique claro esta conclusão resulta do que se tem escrito por aqui)
Por mim, por favor, parem os dois com isso!
De Anónimo a 27 de Março de 2008 às 17:21
E o parvo sou eu... Tenha juízo e não estrague mais casamentos. A partir deste momento não respondo a provocações baratas com o intuito de nos prejudicar. Para sua informação já nos entendemos e estamos em lua-de-mel. Abraços
De estrelaquebrilha a 23 de Março de 2008 às 18:05
Tem que ser reconstruido a dois e não só, esquecendo o passado claro.
bj
vai ser, vamos acreditar nisso ;)
bjokas
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